giovedì 25 marzo 2010

O APL como possibilidade de desenvolvimento sustentável


O atual período em que vivemos, tem como principal característica a intensa circulação de pessoas, idéias e mercadorias. Marcado por um processo dinâmico de aperfeiçoamento de técnicas, ciência e diversificação de informações. Este processo interfere tanto nas organizações públicas quanto nas

privadas, sendo ambas, dentro de suas especificidades, colocadas constantemente diante de situações desafiadoras. Deste modo, necessitam reinventar-se constantemente. Portanto, diante deste cenário extremamente competitivo, a inovação e agilidade tornam-se características essenciais para

sobrevivência no mercado.

Uma estratégia de promover o fortalecimento de pequenas e medias empresas é o estimulo a formação de aglomerados locais, ou seja, associativismo baseados na capacidade de atores sociais participarem dos sistemas produtivos locais, de trabalharem por decisão própria em conjunto sem perder sua independência. Sendo possível desta forma desenvolver vantagens competitivas que não poderiam ser alcançadas individualmente.

Um exemplo de associativismo que tem sido incentivado no Brasil são os Arranjos Produtivos Locais, que segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia "os APL são definidos como aglomerados de agentes econômicos, políticos e sociais localizados em um mesmo território que apresentam real ou potencialmente vínculos consistentes de articulação, interação, cooperação e aprendizagem".

Neste contexto, destacamos o APL Costa dos Corais formado por 9 municípios do litoral norte alagoano, cujo forte potencial natural da região faz com que o turismo seja sua principal atividade. O APL orienta as ações geradoras de emprego e renda, no entanto considera-se imprescindível que elas tenham como principio comum o desenvolvimento sustentável afim de que o patrimônio natural e social sejam preservados e ampliados, assim como ocorre na Itália com os distritos rurais e agroalimentares. Onde o decreto, 228 de 18 de maio de 2001, protege a produção agrícola local especialmente os produtos típicos de qualidade, protegendo indiretamente a identidade e a tradição do território.



Débora Ramos Costa, Ana Paula Tomas, Lorenzo Mormiro, Laura Travaglia